Olá pessoal,
Nesse post gostaria de apresentar o contexto de tocar Shamisen no Brasil e o por quê não é apenas um curso de Shamisen.
Atualmente contamos com pouquíssimos praticantes no Brasil. Até porque existe poucas pessoas ensinando também. Diferente de outros instrumentos como Taiko que teve ampla divulgação a mais de 15 anos, possuindo cerca de 150 grupos com 30 membros em média pelo Brasil inteiro. O shamisen possui bem menos praticantes (muito menos mesmo!).
Outros fatores é que o minyo, a música folclórica japonesa, que é tocada no Shamisen sempre foi praticado por pessoas da primeira geração de imigrantes. Com o passar do tempo os tocadores foram ficando mais velhos e se foram sem que uma nova geração surgisse para ocupar os seus lugares. Então os praticantes dessa modalidade de música tradicional que inclui o shamisen só diminuiu nas últimas décadas.
Além disso, o custo do shamisen é alto e até então precisava ser importado do Japão. Digo “até então”, pois agora temos um fabricante nacional, dando uma opção mais em conta.
Esse é o contexto atual do porquê o shamisen ainda é um instrumento raro no Brasil.
Um dos motivos principais de fazer um curso de shamisen é aumentar o número de praticantes e assim criar um movimento de ressurgimento desse instrumento e de toda a música que é feita nele.
“Ressurgimento” não no sentido de resistência ou um desejo de retorno ao passado e sim, aprender com a tradição, se apoiar nos antepassados, mas sempre olhando para o futuro.
Você pode estar pensando: “eu apenas quero tocar shamisen”. Mesmo você apenas tocando shamisen, você já faz parte desse movimento. Pois as pessoas ao seu redor que nunca ouviram falar desse instrumento vão passar a conhecer e isso já é uma grande ação na divulgação do Shamisen e da cultura japonesa.
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